terça-feira, 14 de junho de 2011

Portugal deve deixar a zona Euro?




"Portugal deve abandonar a zona Euro para não se endividar mais", quem o defende, é o Sr que preveu esta crise toda e foi sempre descredibilizado.
Alguém me consegue explicar o que ganhámos com o Euro? Tudo aumentou para os preços iguais ao estrangeiro menos os nossos ordenados, resultado ganhamos o mesmo mas o preço de tudo duplicou! Isso é uma vantagem? E com as políticas da União Europeia que nos "obrigaram" a destruir a nossa pesca, indústria naval e mineira e produção nacional? Está na cara quem ganhou com isto tudo, foi a soberana Alemanha principalmente, tal como o resto dos governos corruptos eleitos lá e aqui. Todas essas medidas de acabar com a produção nacional levaram-nos a este défice da balança comercial e consequentemente à crise e dívida, e agora a mesma União Europeia que paga aos nossos agricultores para nada produzir diz que os portugueses não trabalham, são todos uns preguiçosos têm muitas férias e feriados, vivem todos muito bem (com um dos ordenados mais baixos da União Europeia!) e o que tem de ser feitos é cortes nas suas miseráveis pensões, que tem de que se cortar em privilégios como águas, saúde e educação pública...e o que o povo faz? para já faz o que lhes dizem para fazer cegamente para depois se armar em vítima, diz que não percebe de economia nem política, deixa isso para quem sabe, fica em casa em vez de ir votar e se vota vota contra si mesmo...(mas PCP e BE são outros...realmente votar em quem mesmo?).
Um país só é corrupto quando tem um povo corrupto e este país deixou-se corromper por si mesmo.
Pagar a divida à troika ( FMI,BCE e comissão europeia) é mau e doloroso...mas não pagar o que significa? bancarrota imediata e desordeira...assim vá-se puxando a corda a ver até onde isto vai dar...
Entrar no Euro não foi bom negócio para nós...e sair? sair parece ser ainda pior!
Então paguemos: as obras despesistas e inúteis e até mesmo as obras que nunca saíram do papel: as obras fantasma que nos custaram milhões, as auto-estradas vazias que são desertos de asfalto, etc, etc... Como o Estado gasta o nosso dinheiro?mal! E atenção não foi só o nosso (contribuintes portugueses, dos europeus também).
Então paguemos o que devemos, o que foi feito em nosso proveito e nos endividou em geral para proveito de alguns...há uma dívida paguem-se 38 anos de despesismo, pague-se o que se deve e o que não se deve, mais as comissões e juros...venda-se tudo...pagar, há que se pagar! Então pague-se! Querem bancarrota é?
PAGUEM! Nós votámos na troika em 2011, quisémos assumir as nossas responsabilidades e entendemos que esta era a única saída...senão: bancarrota!
Mas quem anda a pagar mesmo?
Tendo em conta que Portugal é o campeão da desigualdade social sendo o  sexto país mais desigual da OCDE, paraíso dos corruptos, um país de chulos, em que as reformas douradas duplicam e o unico país onde a austeridade exigiu mais aos pobres que aos ricos...adivinhem!


fonte: economico

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"O economista que previu a crise deixa o aviso: Os países da periferia da zona euro vão ter de abandonar a moeda única dentro de cinco anos.
Num artigo de opinião publicado no Financial Times com o título "A zona euro encaminha-se para a separação", o profeta da desgraça, como é conhecido, afirma que a actual crise das dívidas soberanas mostra tudo o que falhou na construção da União Monetária e no projecto da convergência.
Para o economista, nesta altura, só existe uma forma de recuperar a competitividade nos países do Sul da Europa: "Para regressarem ao crescimento e à competitividade, [os periféricos] devem deixar o euro e regressar à moeda nacional", alerta o responsável.
Roubini considera mesmo que, face às diferenças económicas, de políticas orçamentais, de taxas de câmbio reais e de competitividade no seio da Zona Euro, não restará outra alternativa aos países da periferia.
"Este cenário parece inconcebível nos dias que correm mesmo em Atenas ou Lisboa. Mas devido à inexistência de reformas estruturais profundas e aceleradas que compenssem essas diferenças, os cenários que hoje parecem irreais poderão fazer todo o sentido daqui a inco anos", esclarece o professor da universidade de Nova Iorque.
E conclui: "Os benefícios de [os países] se manterem [na zona euro] serão menores do que os benefícios de a abandonar, por muito atribulada e desordenada que essa saída venha a ser"."